Ernesto Hintze Ribeiro

Ernesto Hintze Ribeiro
Ernesto Hintze Ribeiro
Presidente do Conselho
de Ministros de Portugal
(1.ª vez)
Período 23 de fevereiro de 1893 até 7 de fevereiro de 1897
Antecessor(a) José Dias Ferreira
Sucessor(a) José Luciano de Castro
Presidente do Conselho
de Ministros de Portugal
(2.ª vez)
Período 26 de junho de 1900 até 20 de outubro de 1904
Antecessor(a) José Luciano de Castro
Sucessor(a) José Luciano de Castro
Presidente do Conselho
de Ministros de Portugal
(3.ª vez)
Período 19 de março de 1906 até 19 de maio de 1906
Antecessor(a) José Luciano de Castro
Sucessor(a) João Franco
Dados pessoais
Nome completo Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro
Nascimento 7 de novembro de 1849
Ponta Delgada, Açores, Portugal
Morte 1 de agosto de 1907 (57 anos)
Lisboa, Portugal
Nacionalidade Português
Progenitores Mãe: Carolina Hintze
Pai: Manuel José Ribeiro
Alma mater Universidade de Coimbra
Esposa Joana Rebelo de Chaves
Partido Partido Regenerador
Profissão Advogado e político
Assinatura Assinatura de Ernesto Hintze Ribeiro

Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (Ponta Delgada, Matriz, 7 de novembro de 1849Lisboa, São Mamede, 1 de agosto de 1907)[1][2] foi um político português. O seu nome aparece por vezes grafado como Ernesto Rodolpho Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolfo Hintze Ribeiro, Ernesto Rudolpho Hintze Ribeiro e Ernst Rudolf Hintze Ribeiro.

Distinto parlamentar e par do Reino, procurador-geral da Coroa, ministro das obras públicas, das finanças e dos negócios estrangeiros e líder incontestado do Partido Regenerador, por três vezes assumiu o cargo de presidente do Conselho (equivalente hoje ao lugar de primeiro-ministro). Foi um dos políticos dominantes da fase final da Monarquia Constitucional, ocupando a presidência do ministério mais tempo que qualquer outro naquele período.

A ele se devem importantes reformas, algumas das quais ainda perduram, tais como as autonomias insulares (1895), o regime das farmácias e a criação do regime florestal (1901). O Decreto de 24 de dezembro de 1901, que regula o regime florestal, ainda está em vigor. Feito Conselheiro de Estado efetivo em 1891, recebeu múltiplas condecorações, entre as quais a grã-cruz da Torre e Espada.

Foi presidente da Comissão Central 1.º de dezembro de 1640, no período de 14 de novembro de 1900 até à data da sua morte,[3] e sócio efectivo da Academia Real de Ciências.

Primeiros anos

Hintze Ribeiro em retrato de 1861, aos 12 anos de idade

Nascido a 7 de novembro de 1849, na freguesia Matriz, em Ponta Delgada,[4] filho de Manuel José Ribeiro, natural de Guimarães, e de Emília Carolina Hintze[2], natural de Lisboa e de origem alemã, doutorou-se em Direito na Universidade de Coimbra,[1][5] em 14 de julho de 1872, com apenas 23 anos, depois de um percurso escolar brilhante em que recebeu vários prémios. Pouco tempo depois regressou à sua cidade natal, onde casou em 1873 com Joana Rebelo de Chaves, e exerceu advocacia até 1877. Nesse ano partiu para Lisboa, onde também exerceu advocacia, filiando-se no Partido Regenerador, e iniciando o seu percurso político, primeiro como deputado pelo círculo da Ribeira Grande (Açores) e depois como um dos líderes mais destacados da política nacional. Sem filhos, morreu em Lisboa, na rua de São Bento, n.º 640, 1.º andar, na freguesia de São Mamede a 1 de agosto de 1907. Tinha apenas 57 anos de idade.[2] Existem diversas biografias de Hintze Ribeiro, entre as quais a que foi escrita em inglês por Simões Ratola.

Após a sua morte, a imprensa da época, mesmo a ligada aos partidos que lhe eram adversos, prestou-lhe grandes homenagens e panegíricos, considerando o seu passamento uma grande perda para a vida política portuguesa.

Foi irmão de Artur Hintze Ribeiro (1841-1916), bacharel em medicina, deputado regenerador às Cortes (1884 a 1892) e par do Reino. Um sobrinho, António Hintze Ribeiro (1875-1941), militar, foi também deputado regenerador às Cortes (1906 e 1908 a 1910), continuando a carreira política no sidonismo e no Estado Novo.

Atividade política

Entrando na política, filiou-se no Partido Regenerador,[6] cujo chefe era então Fontes Pereira de Melo, e foi pela primeira vez deputado em 1878, eleito pelo círculo da Ribeira Grande, prestando juramento na sessão de 24 de janeiro de 1879. O discurso que proferiu na câmara, defendendo a sua eleição, afirmou brilhantemente os dotes e qualidades de orador, que tão alto lugar lhe deviam dar entre os mais distintos parlamentares do seu tempo. Versando todas as questões com um tino raro, analisando todos os assuntos com notável proficiência, Fontes Pereira de Melo começou a distingui-lo, confiando-lhe importantes comissões parlamentares de que se desempenhou com o maior critério e inteligência. Caindo o ministério regenerador e subindo ao poder o Partido da Fusão (Históricos e Reformistas) presidido por Anselmo José Braamcamp, foi novamente deputado, pela oposição, continuando a afirmar na câmara os seus brilhantes dotes de polemista. Apresentou diferentes projectos de lei, relativamente ao distrito de Ponta Delgada, que incluía o círculo eleitoral por onde fora eleito.

Primeiros cargos governativos

Os seus triunfos parlamentares e a ponderação com que apreciava as questões que se debatiam na câmara, fizeram dele um candidato a integrar o governo do país. No ano de 1881, tendo caído o gabinete do Partido Progressista, após os acontecimentos produzidos pelo tratado de Lourenço Marques, foi chamado ao poder o Partido Regenerador, e sendo António Rodrigues Sampaio encarregado de organizar ministério, convidou Hintze Ribeiro para gerir a pasta das obras públicas, para a qual foi nomeado em 21 de março desse ano (1881); por motivo da saída do ministério o conselheiro Miguel Dantas, dirigiu interinamente a pasta dos estrangeiros, desde 29 de abril seguinte (1881), de que foi exonerado em 14 de novembro do mesmo ano (1881), sendo nesta mesma data nomeado outra vez ministro das obras públicas, no gabinete, também regenerador, que se organizou sob a presidência de Fontes Pereira de Melo, de que teve a exoneração em 21 de dezembro seguinte (1881).

Na sua passagem pela pasta das obras públicas apresentou em Cortes diversas propostas de lei, entre as quais se contam: a aprovação do contrato provisório com a casa Henry Burnay & C.ª, em 7 de maio de 1881, para a construção e exploração duma linha férrea de Lisboa a Sintra e a Torres Vedras; autorização do governo a contratar directamente, e sem dependência de concurso, o lançamento de qualquer linha telegráfica submarina, que partindo de Portugal ou da ilha da Madeira, e dirigindo-se à América, ou a qualquer ponto do globo tocasse em alguma ou em algumas ilhas dos Açores; a criação de mais três lentes no Instituto Agrícola de Lisboa; a aprovação do plano da organização do serviço florestal; a aprovação do plano da organização do curso de comércio do Instituto Industrial de Lisboa; e a autorização para o governo executar no espaço de 5 anos, as obras necessárias para a farolagem e balizagem dos portos e costas marítimas do continente do Reino e ilhas adjacentes.

Foi ministro dos estrangeiros interino em 21 de maio e 1 de setembro de 1883, respectivamente exonerado em 31 de maio e 25 de setembro do mesmo ano. Transferido para a pasta da fazenda em 24 de outubro de 1883, e exonerado em 20 de fevereiro de 1886; dirigiu interinamente a pasta das obras públicas desde 24 de outubro de 1883 até 3 de Dezembro do mesmo ano.

A sua passagem pelo ministério da fazenda foi assinalada por uma reforma fiscal e pela reorganização dos serviços aduaneiros, reformas há muito reclamadas.

Por carta régia de 1 de janeiro de 1886 foi nomeado Par do Reino, prestando juramento e tomando posse na respetiva câmara na sessão de 15 desse mês. Na câmara alta sustentou se sempre desassombradamente na oposição, sendo um dos adversários mais terríveis do Partido Progressista.

Tendo falecido Fontes Pereira de Melo em 1887, o Partido Regenerador escolheu para seu chefe o conselheiro António de Serpa Pimentel, e no ministério constituído em fevereiro de 1890, sob a sua presidência, entrou Hintze Ribeiro para a pasta dos estrangeiros, então bem difícil de dirigir, por causa do conflito anglo-português, resultante do ultimato britânico de 11 do mês de janeiro antecedente, doloroso sucesso que obrigara a pedir a demissão o ministério progressista, que então estava no poder, presidido pelo conselheiro José Luciano de Castro. Esta mesma questão diplomática fez também cair em agosto o ministério regenerador, constituído em fevereiro, assim como o ministério apartidário presidido pelo general João Crisóstomo de Abreu e Sousa, que se organizou em junho de 1891, depois de grandes dificuldades, e da queda de outros gabinetes, que se não puderam sustentar.

Em 18 de dezembro de 1891, Hintze Ribeiro foi nomeado conselheiro de estado efetivo, pela vaga deixada pelo antigo estadista Carlos Bento da Silva, falecido nesse ano.

Primeira presidência do ministério (gabinete "Hintze-Franco")

Em 1893, António de Serpa Pimentel, sentindo-se doente e cansado, conhecendo a preponderância que Hintze Ribeiro tinha já no Partido Regenerador e a sua grande ascendência sobre os seus correligionários, declinou o convite para formar ministério, e indicou-o para presidente do conselho. Neste governo, que se organizou em Março do referido ano de 1893, além da presidência, encarregou se também da pasta dos estrangeiros. Foi seu mais direto colaborador o Ministro do Reino João Franco, dando azo a que o governo ficasse conhecido pelo "gabinete Hintze-Franco".

Neste gabinete também geriu a pasta da fazenda desde 20 de dezembro de 1893 até 7 de fevereiro de 1897; voltando interinamente à dos estrangeiros, em 10 de setembro de 1895, de que foi exonerado em 20 de setembro de 1896. O gabinete foi exonerado em 7 de fevereiro de 1897. O gabinete "Hintze-Franco" marcou o regresso ao "rotativismo".

Durante este governo foi promulgado o Decreto de 2 de março de 1895 concedendo a possibilidade de autonomia administrativa aos distritos dos Açores. Esse diploma marca um dos momentos seminais na formação da atual autonomia dos Açores e da Madeira.[7]

Segunda presidência do ministério

Caricatura de Hintze Ribeiro datada de 1902, na altura da sua segunda chefia do governo, da autoria de Rafael Bordalo Pinheiro

Falecendo em março de 1900 António de Serpa Pimentel, o conselheiro Hintze Ribeiro assumiu a chefia do Partido Regenerador, isto é foi reconhecido oficialmente nessa qualidade, pois que a sua chefatura era já um facto. Nesse ano de 1900 teve o encargo de organizar o elenco governamental, a que presidiu, tendo também a pasta do Reino. O segundo executivo presidido por Hintze Ribeiro tomou posse a de 26 de Julho de 1900.

Durante a liderança de Hintze Ribeiro os parlamentares regeneradores foram apelidados de "hintzáceos", designação que à época aparece frequentemente utilizada de forma algo pejorativa.

Depois da saída de João Franco do Partido, promove a dissolução da Câmara dos Deputados e aprova uma nova lei eleitoral, concebida para impedir a eleição dos seus adversários e que ficou conhecida por «ignóbil porcaria». Mais tarde, a questão dos tabacos levou o governo de Hintze a demitir-se. Foi exonerado a 20 de Outubro de 1904.

Durante este mandato foram reorganizadas as farmácias e publicado o Decreto de 24 de Dezembro de 1901 que lançou as bases do regime florestal e da protecção e fomento da floresta em Portugal.

Terceira presidência do ministério

Novamente foi encarregado de constituir gabinete, tomando posse a 19 de março de 1906, sendo o Presidente do Conselho e Ministro do Reino.

O governo iniciou funções num ambiente de forte agitação popular, com o crescimento da propaganda republicana e com a insubordinação das guarnições do cruzador D. Carlos (a 8 de abril de 1906) e do couraçado Vasco da Gama (a 13 de abril de 1906), ambos surtos no Tejo e os mais poderosos vasos de guerra da armada portuguesa de então, o que colocou a população de Lisboa em alvoroço e criou um ambiente pré-insurreccional.

Apesar disso, o governo apresentou ao parlamento a lei que resolvia a questão dos tabacos, questão que motivara a queda do ministério progressista e a cisão dada nesse partido, de onde se formou o grupo dos dissidentes.

À crescente popularidade dos republicanos e à instabilidade política e social que se vivia, o governo de Hintze Ribeiro respondeu com dureza, recorrendo à repressão policial. Tais factos, a que se juntou o resultado desfavorável das eleições de 29 de abril de 1906, os graves incidentes que rodearam a manifestação organizada à chegada do líder republicano Bernardino Machado à Estação do Rossio, na noite de 4 de maio de 1906 (com uma carga policial cuja brutalidade o próprio rei D. Carlos I, em carta enviada a Hintze Ribeiro, considerou excessiva) e a recusa de assentimento real para o adiamento das Cortes, acabaram por resultar na demissão de Hintze Ribeiro, após apenas 57 dias de governo. A 19 de maio de 1906 era substituído por um ministério presidido por João Franco.[8]

O cadáver de Hintze Ribeiro, velado pela mulher e pessoas íntimas da família, na sua residência na Rua de São Bento.

A carta de demissão enviada por Hintze Ribeiro ao rei é ainda hoje considerada como um dos mais importantes documentos políticos da época. Após o abandono da vida política ativa, Hintze Ribeiro viajou pelo estrangeiro e, ao regressar a Portugal ainda participou em alguns debates parlamentares atacando a política do seu ex-correlegionário João Franco.

Por esse tempo Hintze Ribeiro era um dos vultos mais prestigiosos do campo monárquico. Depois de deixar o poder, sentindo-se doente, fez uma viagem ao estrangeiro para se distrair, mas a vida já se lhe ia extinguindo. Tendo falecido o conde de Casal Ribeiro, que era seu amigo íntimo, quis, apesar do seu estado de saúde, acompanhá-lo ao cemitério, mas pouco depois do cadáver ter entrado no jazigo, Hintze Ribeiro caiu fulminado ao encaminhar-se para a porta do cemitério.

A imprensa política de todos os partidos, até mesmo os que lhe eram mais adversos, prestaram-lhe as maiores homenagens, publicando artigos elogiosos, lastimando tão grande perda para a política portuguesa.

Falecendo com apenas 57 anos de idade, Hintze Ribeiro possuía já as mais altas distinções e condecorações nacionais e estrangeiras, entre elas o Tosão de Ouro e as grã-cruzes da Torre e Espada, da Legião de Honra, e da ordem dos Serafins.

Lista cronológica dos cargos exercidos

  • 24.01.1879 a 19.06.1879 — Deputado eleito para a 22.ª Legislatura pelo círculo da Ribeira Grande (Açores).
  • 02.01.1880 a 04.06.1881 — Deputado eleito para a 23.ª Legislatura pelo círculo da Ribeira Grande (Açores).
  • 20.10.1883 a 20.02.1886 — Ministro da Fazenda.
  • 14.01.1890 a 12.10.1890 — Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros.
  • 03.06.1891 a --- — Procurador-Geral da Coroa.
  • 22.02.1893 a 07.02.1897 – Presidente do Conselho de Ministros (Gabinete Hintze-Franco). Acumulou a pasta dos negócios estrangeiros (Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros) de 22.02.1893 a 20.12.1893, de 14.03.1894 a 01.09.1894 (interino), e, novamente, de 10.09.1894 a 20.09.1894 (interino). Acumulou a pasta das finanças (Ministro da Fazenda) de 20.12.1893 a 05.02.1897.
  • 26.07.1900 a 20.10.1904 — Presidente do Conselho de Ministros, acumulando a pasta da administração interna (Ministro do Reino) no período de 26.07.1900 a 04.07.1903.
  • 19.03.1906 a 19.05.1906 — Presidente do Conselho de Ministros, acumulando durante todo o período a pasta da administração interna (Ministro dos Negócios do Reino).

Obras publicadas

Ernesto Hintze Ribeiro tem alguma obra publicada de que se destaca:

  • A teoria e legislação de recâmbio (1870);
  • O caso julgado, em face do direito português e da filosofia do direito (1872);
  • Os fideicomissos no direito civil moderno (comentário aos artigos 1866 a 1874 do Código Civil Português) (1872);
  • A reforma da legislação comercial (1877);
  • A questão de Salamanca (1882);
  • Reorganização dos serviços das alfândegas (1885);
  • A questão da Fazenda (1888);
  • Questões parlamentares (1888);
  • Responsabilidades na questão da Fazenda, discurso proferido na Câmara dos Pares do Reino nas sessões de 31 de Maio e 1 de Junho de 1888;
  • O regímen da divida portuguesa, discurso proferido na Câmara dos Pares do Reino nas sessões de 23 e 25 de Abril de 1898.

Na cultura popular

Infraestruturas e Edifícios

Vários locais, infraestruturas e edifícios foram batizados em nome de Ernesto Hintze Ribeiro.

Televisão

Precedido por
José Dias Ferreira
Presidente do Conselho de Ministros de Portugal
(1.ª vez)
1893 – 1897
(XLVII Governo da Monarquia Constitucional)
Sucedido por
José Luciano de Castro
Precedido por
José Luciano de Castro
Presidente do Conselho de Ministros de Portugal
(2.ª vez)
1900 – 1904
(L e LI Governo da Monarquia Constitucional)
Sucedido por
José Luciano de Castro
Precedido por
José Luciano de Castro
Presidente do Conselho de Ministros de Portugal
(3.ª vez)
1906
(LIV Governo da Monarquia Constitucional)
Sucedido por
João Franco

Referências

  1. a b Ribeiro Pinto, Sérgio. Separação religiosa como modernidade: Decreto-Lei de 20 de abril de 1911 e modelos alternativos. CEHR-UCP, 2011. ISBN 9728361351
  2. a b c «Livro de registo de óbitos da Paróquia de São Mamede, Lisboa (1907)». digitarq.arquivos.pt. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. p. a fls. 21 e 21v., assento 64 
  3. «Conselheiro Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro, SHIP». www.ship.pt. Consultado em 19 de maio de 2012. Arquivado do original em 9 de fevereiro de 2009 
  4. Ferreira da Fonseca, Martinho Augusto; Silva, Innocencio Francisco da. Dicionário bibliográfico português. Imprensa da Universidade, 1927. pp. 123.
  5. Baptista, Albano; Lobo, Mario; Sousa, Mario Pais de. O direito: revista de ciéncias jurídicas e de administração pública. 1904. pp. 115-116
  6. Lino Neto, António; Almeida, João Miguel; Mendonça Leite, Rita. António Lino Neto, perfil de uma intervenção pública: antología de textos (1894-1940). CEHR-UCP, 2011. pp. 85. ISBN 9728361416
  7. Gomes Abrunhosa Marques de Almeida, Manuel Ângelo. Precedentes histórico-teóricos dos regionalismos dos Açores e da Galiza. Univ Santiago de Compostela. pp. 141-142.
  8. Collecção de legislação portugueza. Portugal 1895.
  9. «Casa Hintze Ribeiro». www.casahintzeribeiro.com. Consultado em 23 de fevereiro de 2021 
  10. «Ponte Hintze Ribeiro (Liceu Central) | Cidade, Cidades portuguesas, Fotos». Pinterest. Consultado em 23 de fevereiro de 2021 
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Presidentes do Conselho de Ministros de Portugal durante a Monarquia Constitucional (1834–1910)

Duque de Palmela Conselho de Ministros Conde de Linhares Marquês de Saldanha Conselho de Ministros José Jorge Loureiro Duque da Terceira Conde de Lumiares Marquês de Valença (não empossado) Visconde de Sá da Bandeira Conselho de Ministros António Dias de Oliveira Visconde de Sá da Bandeira (2.ª vez) Barão de Sabrosa Conde do Bonfim Joaquim António de Aguiar Duque de Palmela (2.ª vez) Junta Provisória de Governo Duque da Terceira (2.ª vez) Duque de Palmela (3.ª vez) Marquês de Saldanha (2.ª vez) Conselho de Ministros Duque de Saldanha (2.ª vez; continuação) Conde de Tomar Duque da Terceira (3.ª vez) Duque de Saldanha (3.ª vez) Marquês de Loulé Duque da Terceira (4.ª vez) Conselho de Ministros Joaquim António de Aguiar (2.ª vez) Marquês de Loulé (2.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Duque de Loulé (2.ª vez; continuação) Marquês de Sá da Bandeira (3.ª vez) Joaquim António de Aguiar (3.ª vez) Conde de Ávila Marquês de Sá da Bandeira (4.ª vez) Duque de Loulé (3.ª vez) Duque de Saldanha (4.ª vez) Marquês de Sá da Bandeira (5.ª vez) Marquês de Ávila (2.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo Marquês de Ávila (3.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez) Anselmo José Braamcamp António Rodrigues Sampaio António Maria de Fontes Pereira de Melo (3.ª vez) José Luciano de Castro António Serpa João Crisóstomo José Dias Ferreira Ernesto Hintze Ribeiro • José Luciano de Castro (2.ª vez) Ernesto Hintze Ribeiro (2.ª vez) José Luciano de Castro (3.ª vez) Ernesto Hintze Ribeiro (3.ª vez) João Franco Francisco Ferreira do Amaral Artur de Campos Henriques Sebastião Teles Venceslau de Lima Francisco da Veiga Beirão António Teixeira de Sousa

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Luís Mouzinho de Albuquerque António César de Vasconcelos Correia (interino) José António Ferreira Brak-Lamy José Dionísio da Serra Marquês de Palmela (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (interino) Marquês de Palmela (interino; continuação) Luís Mouzinho de Albuquerque (2.ª vez) Bernardo de Sá Nogueira Cândido José Xavier Joaquim António de Aguiar Bento Pereira do Carmo Francisco de São Luís Saraiva Agostinho José Freire João de Sousa Pinto de Magalhães Rodrigo da Fonseca Visconde de Sá da Bandeira (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (3.ª vez) Agostinho José Freire (2.ª vez) Passos Manuel Visconde do Banho (não empossado) Passos Manuel (reconduzido) António Dias de Oliveira Júlio Gomes da Silva Sanches João de Oliveira António Fernandes Coelho • Júlio Gomes da Silva Sanches (2.ª vez) Rodrigo da Fonseca (2.ª vez) Joaquim António de Aguiar (2.ª vez) Joaquim António de Magalhães Junta Provisória de Governo Luís Mouzinho de Albuquerque (4.ª vez) Conde de Tomar Duque da Terceira (interino) Conde de Tomar (continuação) José Bernardo da Silva Cabral (interino) Conde de Tomar (continuação) Duque de Palmela (2.ª vez) Luís Mouzinho de Albuquerque (5.ª vez) Duque de Palmela (3.ª vez) Visconde de Oliveira Francisco Tavares de Almeida Proença António de Azevedo Melo e Carvalho Bernardo Gorjão Henriques Duque de Saldanha José Marcelino de Sá Vargas (interino) Duque de Saldanha (continuação) Conde de Tomar (2.ª vez) Félix Pereira de Magalhães (interino) Conde de Tomar (2.ª vez; continuação) Félix Pereira de Magalhães (interino) Barão da Luz (interino) Duque de Saldanha (2.ª vez) José Ferreira Pestana Rodrigo da Fonseca (3.ª vez) Marquês de Loulé (interino) Júlio Gomes da Silva Sanches (3.ª vez) Marquês de Loulé António Maria de Fontes Pereira de Melo Marquês de Loulé (2.ª vez) Anselmo José Braamcamp (interino) Marquês de Loulé (3.ª vez) Marquês de Sabugosa Júlio Gomes da Silva Sanches (4.ª vez) Joaquim António de Aguiar (3.ª vez) João Martens Ferrão Conde de Ávila (interino) António Alves Martins Duque de Loulé (4.ª vez) Duque de Saldanha (3.ª vez; interino) António Rodrigues Sampaio José Dias Ferreira (inicialmente interino) António Alves Martins (2.ª vez) Carlos Bento da Silva (interino) António Alves Martins (2.ª vez; continuação) Marquês de Ávila (2.ª vez; inicialmente interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez; continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez; continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez; continuação) Marquês de Ávila (3.ª vez) António Rodrigues Sampaio (3.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (3.ª vez; continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (3.ª vez; continuação) José Luciano de Castro António Rodrigues Sampaio (4.ª vez) Tomás Ribeiro António Serpa (interino) Tomás Ribeiro (continuação) António Serpa (interino) Tomás Ribeiro (continuação) Augusto César Barjona de Freitas José Luciano de Castro (2.ª vez) António Serpa António Cândido Lopo Vaz de Sampaio e Melo Mariano de Carvalho (interino) Lopo Vaz de Sampaio e Melo (continuação) José Dias Ferreira (2.ª vez; interino) António Teles de Vasconcelos (interino) José Dias Ferreira (2.ª vez; continuação; interino) João Franco José Luciano de Castro (3.ª vez) Ernesto Hintze Ribeiro • Luís Augusto Pimentel Pinto (interino) Ernesto Hintze Ribeiro (continuação) António Augusto Pereira de Miranda Eduardo José Coelho Ernesto Hintze Ribeiro (2.ª vez) João Franco (2.ª vez) Francisco Ferreira do Amaral Artur de Campos Henriques Alexandre Cabral Venceslau de Lima Francisco Felisberto Dias Costa António Teixeira de Sousa

Bandeira de Portugal (1830–1910)
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Luís Mouzinho de Albuquerque António César de Vasconcelos Correia (interino) José António Ferreira Brak-Lamy José Dionísio da Serra José Xavier Mouzinho da Silveira José da Silva Carvalho (inicialmente interino) Francisco António de Campos José da Silva Carvalho (2.ª vez) Francisco António de Campos (2.ª vez) José Jorge Loureiro (interino) José da Silva Carvalho (3.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira Visconde de Porto Covo (não empossado) Passos Manuel (interino) João de Oliveira Manuel António de Carvalho (interino) Flórido Rodrigues Pereira Ferraz • Manuel Gonçalves de Miranda Barão do Tojal (2.ª vez) António José de Ávila (interino no final) Junta Provisória de Governo José Jorge Loureiro (2.ª vez; interino) Barão do Tojal (3.ª vez) Duque de Palmela (inicialmente interino) Júlio Gomes da Silva Sanches Visconde de Oliveira (interino) Visconde de Algés (interino) Conde do Tojal (4.ª vez) Marino Miguel Franzini Joaquim José Falcão • António Roberto Lopes Branco • António José de Ávila (2.ª vez) Marino Miguel Franzini (2.ª vez; inicialmente interino) Francisco da Silva Ferrão • António Maria de Fontes Pereira de Melo (inic. interino) Frederico Guilherme da Silva Pereira (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (continuação) José Jorge Loureiro (3.ª vez; interino) Júlio Gomes da Silva Sanches (2.ª vez; interino) António José de Ávila (3.ª vez) José Maria do Casal Ribeiro António José de Ávila (4.ª vez) Joaquim Tomás Lobo de Ávila Matias de Carvalho e Vasconcelos Conde de Ávila (5.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez) José Dias Ferreira Carlos Bento da Silva Sebastião Lopes de Calheiros e Meneses (interino) Carlos Bento da Silva (continuação) Sebastião Lopes de Calheiros e Meneses (interino) Conde de Samodães Augusto Saraiva de Carvalho Anselmo José Braamcamp Duque de Saldanha (interino) José Dias Ferreira (2.ª vez) Conde de Magalhães Marquês de Ávila (6.ª vez) Carlos Bento da Silva (2.ª vez; inicialmente interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (3.ª vez) António Cardoso Avelino (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (3.ª vez; continuação) António Serpa Carlos Bento da Silva (3.ª vez) José de Melo Gouveia (interino) António Serpa (2.ª vez) Henrique de Barros Gomes Lopo Vaz de Sampaio e Melo António José de Barros e Sá (interino) Lopo Vaz de Sampaio e Melo (continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (4.ª vez) Júlio de Vilhena (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (4.ª vez; continuação) Ernesto Hintze Ribeiro • Mariano de Carvalho Henrique de Barros Gomes (2.ª vez; interino) Augusto José da Cunha João Franco José de Melo Gouveia (2.ª vez) Augusto José da Cunha (2.ª vez) Mariano de Carvalho (2.ª vez) Alberto António de Morais Carvalho (interino) Mariano de Carvalho (2.ª vez; continuação) Joaquim Pedro de Oliveira Martins José Dias Ferreira (3.ª vez) Pedro Vítor da Costa Sequeira (interino) José Dias Ferreira (3.ª vez; continuação) Augusto Fuschini Ernesto Hintze Ribeiro (2.ª vez) Frederico Ressano Garcia António Eduardo Vilaça (interino) Manuel Afonso de Espregueira Anselmo de Andrade Fernando Matoso dos Santos António Teixeira de Sousa Rodrigo Afonso Pequito • Manuel Afonso de Espregueira (2.ª vez) Conde de Penha Garcia António Teixeira de Sousa (2.ª vez) Ernesto Driesel Schröeter Fernando Martins de Carvalho • Manuel Afonso de Espregueira (3.ª vez) João Soares Branco Francisco de Paula de Azeredo • João Soares Branco (2.ª vez) Anselmo de Andrade (2.ª vez)

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Luís Mouzinho de Albuquerque Conde de Ficalho (interino) José António Ferreira Brak-Lamy Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro Marquês de Palmela Agostinho José Freire (interino) Marquês de Palmela (continuação) Agostinho José Freire (interino) Marquês de Loulé Cândido José Xavier (interino) Agostinho José Freire (interino) Conde de Vila Real Duque de Palmela (2.ª vez) Conde de Vila Real (2.ª vez) Duque de Palmela (3.ª vez) Marquês de Loulé (2.ª vez) Conde de Vila Real (3.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Marquês de Valença (não empossado) Visconde de Sá da Bandeira (continuação) Manuel de Castro Pereira • Visconde de Sá da Bandeira (2.ª vez) Barão de Sabrosa (interino) Visconde da Carreira (não empossado) Conde do Bonfim (interino) Conde de Vila Real (4.ª vez) Rodrigo da Fonseca (interino) Visconde de Torre de Moncorvo (não empossado) Rodrigo da Fonseca (continuação; inicialmente interino) Duque de Palmela (4.ª vez) Junta Provisória de Governo Duque da Terceira (interino) José Joaquim Gomes de Castro Marquês de Saldanha (não empossado) Duque da Terceira (2.ª vez; interino) Conde do Lavradio Visconde da Carreira (não empossado) Marquês de Saldanha (interino) Manuel de Portugal e Castro (interino) Ildefonso Bayard Barão da Luz Duque de Saldanha (2.ª vez) José Joaquim Gomes de Castro, 1.º Conde de Castro (2.ª vez) Duque de Saldanha (interino) José Joaquim Gomes de Castro (2.ª vez; continuação) Conde do Tojal Barão da Luz (2.ª vez; interino) António Aloísio Jervis de Atouguia Visconde de Almeida Garrett Visconde de Atouguia (2.ª vez; inicialmente interino) Marquês de Loulé (3.ª vez) Duque da Terceira (3.ª vez) José Maria do Casal Ribeiro (inicialmente interino) António José de Ávila Marquês de Loulé (4.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Duque de Loulé (4.ª vez; continuação) Conde de Ávila (2.ª vez) Visconde de Castro (3.ª vez) José Maria do Casal Ribeiro (2.ª vez) João de Andrade Corvo (interino) José Maria do Casal Ribeiro (2.ª vez; continuação) João de Andrade Corvo (interino) José Maria do Casal Ribeiro (2.ª vez; continuação) Conde de Ávila (3.ª vez) Carlos Bento da Silva (interino) Marquês de Sá da Bandeira (interino) Carlos Bento da Silva (interino; continuação) Marquês de Sá da Bandeira (3.ª vez; interino) José da Silva Mendes Leal Duque de Loulé (interino) José da Silva Mendes Leal (continuação) Duque de Saldanha (3.ª vez; interino) Marquês de Ávila (4.ª vez; interino) Carlos Bento da Silva (2.ª vez; interino) Marquês de Ávila (5.ª vez; interino no final) João de Andrade Corvo António Serpa (interino) João de Andrade Corvo (continuação) António Serpa (interino) João de Andrade Corvo (continuação) Marquês de Ávila (6.ª vez; interino) João de Andrade Corvo (2.ª vez) Anselmo José Braamcamp António Rodrigues Sampaio (interino) Miguel Dantas (interino) Ernesto Hintze Ribeiro (interino) António Serpa Ernesto Hintze Ribeiro (interino) António Serpa (continuação) Ernesto Hintze Ribeiro (interino) António Serpa (continuação) José Vicente Barbosa du Bocage Henrique de Barros Gomes (interino) Ernesto Hintze Ribeiro (3.ª vez) José Vicente Barbosa du Bocage (2.ª vez) Conde de Valbom António Costa Lobo António Aires de Gouveia Francisco Ferreira do Amaral (interino) António Aires de Gouveia (continuação) Francisco Ferreira do Amaral (interino) António Aires de Gouveia (continuação) Francisco Ferreira do Amaral (interino) Ernesto Hintze Ribeiro (4.ª vez) Frederico Arouca Ernesto Hintze Ribeiro (5.ª vez) Carlos Lobo de Ávila Ernesto Hintze Ribeiro (6.ª vez; interino) Luís Pinto de Soveral Henrique de Barros Gomes (interino) Matias de Carvalho e Vasconcelos Henrique de Barros Gomes (2.ª vez) Francisco da Veiga Beirão (inicialmente interino) João Arroio Fernando Matoso dos Santos (interino) Venceslau de Lima António Eduardo Vilaça Venceslau de Lima (2.ª vez) Luís de Magalhães Luciano Monteiro • Venceslau de Lima (3.ª vez) João de Alarcão Carlos du Bocage • António Eduardo Vilaça (2.ª vez) José de Azevedo Castelo Branco

Bandeira de Portugal (1830–1910)
« Antigo Regime
Primeira República »
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António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) Rodrigo da Fonseca (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino; continuação) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Marquês de Loulé Carlos Bento da Silva António Serpa Tiago Augusto Veloso de Horta Marquês de Loulé (2.ª vez; interino) Joaquim Tomás Lobo de Ávila (interino) Duque de Loulé (2.ª vez; continuação; interino) João Crisóstomo Carlos Bento da Silva (2.ª vez) Conde de Castro José Maria do Casal Ribeiro João de Andrade Corvo Sebastião do Canto e Castro Mascarenhas Sebastião Lopes de Calheiros e Meneses Joaquim Tomás Lobo de Ávila (interino) Duque de Saldanha (interino) Marquês de Angeja Luís da Câmara Leme (interino) Carlos Bento da Silva (3.ª vez) Marquês de Ávila Visconde de Chanceleiros Carlos Bento da Silva (4.ª vez) António Cardoso Avelino Lourenço António de Carvalho João de Barros e Cunha Lourenço António de Carvalho (2.ª vez) Augusto Saraiva de Carvalho Ernesto Hintze Ribeiro (interino no final) António Augusto de Aguiar António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez; interino) Tomás Ribeiro Emídio Navarro Eduardo José Coelho Frederico Arouca Tomás Ribeiro (2.ª vez) João Franco Visconde de Chanceleiros (2.ª vez) Pedro Vítor da Costa Sequeira Bernardino Machado Carlos Lobo de Ávila Artur de Campos Henriques Augusto José da Cunha Elvino de Brito José Pereira dos Santos Manuel Francisco de Vargas Conde de Paçô Vieira Eduardo José Coelho (2.ª vez) João de Alarcão António Cabral José Pereira dos Santos (2.ª vez) José Malheiro Reimão João de Sousa Calvet de Magalhães Luís Filipe de Castro Alfredo Barjona de Freitas Manuel Moreira Júnior José Pereira dos Santos (3.ª vez)

Bandeira de Portugal (1830–1910)
Primeira República »
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Presidente do Conselho
de Ministros
António Rodrigues Sampaio, 36.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Fazenda
Guerra
Caetano Pereira Sanches de Castro
Marinha e Ultramar
Negócios Estrangeiros
António Rodrigues Sampaio interino em substituição de Dantas Miguel Dantas interino Ernesto Hintze Ribeiro interino
Obras Públicas, Comércio
e Indústria
Ernesto Hintze Ribeiro
← 37.º governo (1879–1881) • 39.º governo (1881–1883) →
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Presidente do Conselho
de Ministros
António Maria de Fontes Pereira de Melo, 37.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Tomás Ribeiro (1881–1882) • António Serpa interino (1882) • Tomás Ribeiro continuação (1882) • António Serpa interino (1882) • Tomás Ribeiro continuação (1882–1883)
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Fazenda
Guerra
Marinha e Ultramar
José de Melo Gouveia (1881–1883) • José Vicente Barbosa du Bocage (1883) • Júlio de Vilhena interino (1883) • José Vicente Barbosa du Bocage continuação (1883)
Negócios Estrangeiros
Ernesto Hintze Ribeiro interino em substituição de Serpa (1881) • António Serpa (1881–1883) • Ernesto Hintze Ribeiro interino (1883) • António Serpa continuação (1883) • Ernesto Hintze Ribeiro interino (1883) • António Serpa continuação (1883)
Obras Públicas, Comércio
e Indústria
Ernesto Hintze Ribeiro
← 38.º governo (1881) • 40.º governo (1883–1886) →
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Presidente do Conselho
de Ministros
António Maria de Fontes Pereira de Melo, 37.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Lopo Vaz de Sampaio e Melo (1883–1885) • Augusto César Barjona de Freitas interino (1885) • Manuel de Assunção (1885–1886)
Fazenda
Ernesto Hintze Ribeiro
Guerra
Marinha e Ultramar
Negócios Estrangeiros
Obras Públicas, Comércio
e Indústria
Ernesto Hintze Ribeiro interino em substituição de Aguiar (1883) • António Augusto de Aguiar (1883–1885) • António Maria de Fontes Pereira de Melo interino (1885) • Tomás Ribeiro (1885–1886)
← 39.º governo (1881–1883) • 41.º governo (1886–1890) →
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Presidente do Conselho
de Ministros
António Serpa, 39.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Fazenda
Guerra
Marinha e Ultramar
Negócios Estrangeiros
Ernesto Hintze Ribeiro
Obras Públicas, Comércio
e Indústria
Instrução Pública e Belas Artes
← 41.º governo (1886–1890) • 43.º governo (1890–1891) →
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Presidente do Conselho
de Ministros
Ernesto Hintze Ribeiro
Ernesto Hintze Ribeiro, 42.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Fazenda
Augusto Fuschini (1893) • Ernesto Hintze Ribeiro (1893–1897)
Guerra
Marinha e Ultramar
Negócios Estrangeiros
Ernesto Hintze Ribeiro (1893) • Frederico Arouca (1893–1894) • Ernesto Hintze Ribeiro interino (1894) • Carlos Lobo de Ávila (1894–1895) • cargo vago (1895) • Ernesto Hintze Ribeiro interino (1895) • Luís Pinto de Soveral (1895–1897)
Obras Públicas, Comércio
e Indústria
Bernardino Machado (1893) • Carlos Lobo de Ávila (1893–1894) • Artur de Campos Henriques (1894–1897)
← 46.º governo (1892–1893) • 48.º governo (1897–1898) →
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Presidente do Conselho
de Ministros
Ernesto Hintze Ribeiro
Ernesto Hintze Ribeiro, 44.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Ernesto Hintze Ribeiro
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Fazenda
Guerra
Marinha e Ultramar
Negócios Estrangeiros
João Arroio (1900–1901) • Fernando Matoso dos Santos (1901–1903)
Obras Públicas, Comércio
e Indústria
← 49.º governo (1898–1900) • 51.º governo (1903–1904) →
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Presidente do Conselho
de Ministros
Ernesto Hintze Ribeiro
Ernesto Hintze Ribeiro, 44.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Ernesto Hintze Ribeiro (1903) • Luís Augusto Pimentel Pinto interino (1903) • Ernesto Hintze Ribeiro continuação (1903–1904)
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Artur de Campos Henriques (1903–1904) • Ernesto Hintze Ribeiro interino (1904) • Artur de Campos Henriques continuação (1904)
Fazenda
António Teixeira de Sousa (1903–1904) • Rodrigo Afonso Pequito (1904)
Guerra
Marinha e Ultramar
Negócios Estrangeiros
Obras Públicas, Comércio
e Indústria
← 50.º governo (1900–1903) • 52.º governo (1904–1905) →
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  • e
Presidente do Conselho
de Ministros
Ernesto Hintze Ribeiro
Ernesto Hintze Ribeiro, 46.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Ernesto Hintze Ribeiro
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Fazenda
Guerra
Marinha e Ultramar
Negócios Estrangeiros
Obras Públicas, Comércio
e Indústria
← 53.º governo (1905–1906) • 55.º governo (1906–1908) →
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Procuradores-gerais
da Coroa
João Baptista Felgueiras (1833–1836) • António Dias de Oliveira (1836) • José d'Aguiar Ottolini (1838–1844 / 1846–1858) • José Corrêa de Lacerda (1844–1846) • Joaquim Pereira Guimarães (1859–1865) • Sebastião de Almeida e Brito (1865–1868) •
Brasão de Armas do Reino de Portugal

Brasão de Armas da República Portuguesa
Procuradores-gerais
da Coroa e Fazenda
Martens Ferrão (1868–1886) • António Cardozo Avelino (1886–1889) • Adriano Cardoso Machado (1890–1891) • Ernesto Hintze Ribeiro (1891–1891) • Diogo de Sequeira Pinto (1892–1898) • António Cândido (1898–1910)
Procuradores-gerais
da República
Manuel de Arriaga (1910–1911) • José de Azevedo e Silva (1912–1929) • Francisco Henriques Góis (1929–1938) • Francisco Caeiro (1943–1954) • António Furtado dos Santos (1969–1974) • João de Deus Pinheiro Farinha (1974–1977) • Eduardo Augusto Arala Chaves (1977–1984) • José Narciso da Cunha Rodrigues (1984–2000) • José Souto de Moura (2000–2006) • Fernando Pinto Monteiro (2006–2012) • Joana Marques Vidal (2012–2018) • Lucília Gago (2018–presente)
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