Wilson Sayão

Wilson Martins Sayão Filho (Rio de Janeiro, 9 de Junho de 1949), conhecido como Wilson Sayão, é um dramaturgo brasileiro. Abordando os temores e desejos de pessoas comuns, suas crônicas passeiam pela banalidade do cotidiano com suaves pinceladas dramáticas.[1]

Biografia

Formado em Direito pela Universidade do Estado da Guanabara, escreveu seu primeiro texto teatral (Vamos aguardar só mais essa aurora) em 1974, vindo a ser montado em 1980, por Ricardo Petraglia.[1] Em 1979, escreveu Uma Casa brasileira, com Certeza, que foi montada por Amir Haddad e o Grupo Tá na Rua em 1989, com essa peça recebeu o Prêmio Shell de Teatro de Melhor Autor de 1990.[1][2]

Em 1980, escreveu a peça Anônima, pela qual voltaria a ganhar o Prêmio Shell de Teatro de Melhor Autor[1][2], dessa vez em 1997, ano em que ocorreu a montagem da obra por Gracindo Júnior e atuação de Aderbral Freira Filho. Nesse mesmo ano recebeu o Prêmio Mambembe de Melhor Autor, também por Anônima.[1]

Prêmios e Homenagens

Obra dramática

  • No fundo, no fundo (1972)
  • O hábito de ter dono (1974)
  • Vamos aguardar só mais essa aurora (1975)
  • O anjo expulso do paraíso (1975)
  • A esfinge do Engenho de Dentro (1976)
  • O glorioso hino dos Sicranos (1977)
  • O pão e o circo (l977)
  • Evoé Mara na cova da noite (1977)
  • Amanhã, se for um dia nublado (1977/78)
  • Bendita Benedita (1978)
  • O altar do incenso (1978)
  • Como diria Montaigne ou Trecho Ermo (1978/79)
  • Extravagância (Uma casa brasileira, com certeza) (1979)
  • A quem possa interessar (1979)
  • O mal definitivo (1979/80)
  • Anônima (1980/81)
  • Diga a verdade uma vez na vida (1981/82)
  • Palavras de honra (1982)
  • Eternamente (1983)
  • Minha (1997)

Montagens

  • 1980: Vamos aguardar só mais essa aurora - direção de Ricardo Petraglia; com Ângela Valério e Eduardo Machado
  • 1990: Uma Casa brasileira com certeza - direção de Amir Haddad, com o Grupo Tá na Rua: Amir Haddad, Ana Carneiro, Arthur Faria, Lucy Mafra, Marcelo Bragança, Rosa Douat, Ricardo Pavão, San Hashimoto e Sandro Valério, Paulo Pereira e Valter Carriel.
  • 1991: A Esfinge do Engenho de Dentro - direção de Amir Haddad, com Vanda Lacerda, Dill Costa e Ricardo Petraglia
  • 1995: Como diria Montaigne - direção de Luiz Arthur Nunes, com Ivone Hoffmann, Bianca Byington, Marcos Breda, Maria Adélia, Leonardo Netto e Angel Palomero
  • 1997: Anônima - direção de Aderbal Freire Filho, com Pedro Paulo Rangel, Gracindo Júnior, Felipe Camargo, Stela Freitas, Sandra Barsotti, Andréa Dantas e Rafaela Amado.
  • 2000: O Altar do incenso - direção de Moacir Chaves, com Marília Pêra, Gracindo Júnior e Augusto Madeira[3]
  • 2004: Qual foi o teu sonho na vida, meu bem? - direção de Demétrio Nicolau, com Nara Keiserman e Anja Bittencourt
  • 2018: MINHA - direção de Fátima Leite e Supervisão de Amir Haddad -com Osvan Costa - teatro Dulcina - RJ

Publicações

  • Como diria Montaigne, in: Dramaturgia/79, Instituto Nac.de Artes Cênicas, Rio de Janeiro, 1983, Coleção Prêmios
  • Anônima, in: Dramaturgia/80, Instituto Nac.de Artes Cênicas, Rio de Janeiro, 1983, Coleção Prêmios
  • Uma Casa Brasileira, com certeza, in: Cadernos de Teatro nº 129, O Tablado, abril, maio e junho de 1992

Referências

  1. a b c d e «Biografia - Wilson Sayão». Itaú Cultural. 25 de maio de 2017. Consultado em 22 de setembro de 2022. Cópia arquivada em 17 de fevereiro de 2020 
  2. a b c d «Histórico de Vencedores do Prêmio Shell de Teatro» (PDF). Shell. Consultado em 22 de setembro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 28 de novembro de 2021 
  3. Sallum, Erika (2 de julho de 1999). «Wilson Sayão finalmente chega a SP». Folha de São Paulo. Consultado em 22 de setembro de 2022. Cópia arquivada em 22 de setembro de 2022 
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