Volta ao País Basco
Desporto | ciclismo de estrada |
---|---|
Fundado em | |
Número de edições | 64 (em 2024) |
Periodicidade | anual (abr.) |
Tipo / Formato | Corrida por etapa |
Local(ais) | Espanha |
Categorias | 2.UWT (a partir de ) 2.UWT (- 2.HC (- 2.1 (- |
Circuito | UCI ProTour |
Web site oficial | Website oficial |
Último vencedor | Juan Ayuso |
---|---|
Mais vitórias |
editar - editar código-fonte - editar Wikidata
A Volta ao País Basco (em basco: Euskal Herriko Itzulia; em castelhano: Vuelta al País Vasco) é uma corrida Ciclismo profissional por etapas disputada na Comunidade Autónoma do País Basco (Espanha), em abril.
Foi criada em 1924 sob o nome de Grande Prémio Excelsior, esta competição cessou entre 1936 e 1968 por causa da Guerra Civil Espanhola e os problemas económicos causados por ela. Em 1969 recuperou-se unindo à organização da Bicicleta Eibarresa. O diário A Voz de Espanha apoiou a iniciativa e converteu-se no principal patrocinador. Esta união durou até o ano de 1973. Para não complicar o palmarés de ambas provas, nestes anos se costumam considerar pertencentes à Volta ao País Basco. Desde o 2005 está inscrita no programa UCI ProTour e seus sucessores, atualmente UCI World Tour. No ano 2009 lembrou-se fundir novamente a Euskal Bizikleta com a Volta ao País Basco, para relançar a primeira, até 2012 no mínimo.[1]
Atualmente está organizada por Organizações Ciclistas Euskadi depois de sua fusão com a Euskal Bizikleta (em 2009). Anteriormente (até 1980) esteve-o por Unipublic, os mesmos organizadores que a Vuelta a España se encarregando posteriormente Organizações Desportivas El Diario Basco.[2]
Em seu palmarés destacam as vitórias de numerosos vencedores do Tour de France, como Nicolas Frantz, Maurice De Waele, Gino Bartali, Jacques Anquetil, Luis Ocaña, Stephen Roche e Alberto Contador e Jonas Vingegaard, vencedores da Volta a Espanha como Giovanni Battaglin, Sean Kelly, Toni Rominger, Alex Zülle, Laurent Jalabert, Denis Menchov, Alejandro Valverde e Primož Roglič e do Giro d'Italia como Danilo Di Luca e Nairo Quintana.
História
Anos 1924 a 1935
Passos prévios
O grande precursor da prova, o jornal "Excelsior" compôs um potente comité organizador, nele estavam integradas as mais relevantes personalidades biscainhas do desporto da época. Sua pretensão era organizar a corrida mais importante que se tinha organizado no estado espanhol.
Sem dúvida o mais complicado foi atrair os ciclistas de primeiro nível, que até então mal tinham disputado corridas em território espanhol. Não obstante teve três circunstância fundamentais que facilitaram o trabalho, em primeiro lugar a vontade do comité organizador, em segundo lugar a colaboração de L'Auto e por último o interesse comercial que supunha a Volta ao País Basco para a casa Automoto.[3]
1924
Tudo isso dispôs que a gema de participantes na sua primeira edição foram de primeiro nível, com os ciclistas do Automoto e seu filial Christophe, tinham por então em suas fileiras os melhores ciclistas franceses da época. Entre eles estavam os irmãos Pelissier, o maior Henri e Francis, Victor Fontan, Jean Brunier, Henri Colle, Charles Lacquehay. A gema dos conterrâneos completava-se com Simon Tequi de France Sport que se apresentou na última hora. Entre os nacionais destacavam os catalães Miguel Mucio e Teodoro Monteys e os locais estavam Segundo Barruetabeña, Lucas Jauregui e José Luis Miner.
A organização dispôs de duas classificações, a geral e a nacional, à que só podiam optar os ciclistas espanhóis, o prémio para o vencedor da primeira era de 2 000 pesetas e de 1 000 pesetas para o nacional. Ao mesmo tempo, todos os ciclistas podiam disputar diversos prémios nas provas de algumas vilas, que estes mesmos organizavam.
1925-1935
Anos 1936 a 1968
Finalmente a edição de 1936 teve que suspender por causa da Guerra Civil Espanhola, conquanto em princípio se tinha pensado não adiar, dados os acontecimentos que se estavam a desenvolver não ficou outra que a suspensão.
Depois da Guerra Civil e tendo em conta o resultado da mesma eliminou-se do calendário de provas ciclistas da Volta ao País Basco. Conquanto é verdadeiro que teve numerosas tentativas para retomar a mesma, tanto desde San Sebastián, como desde Bilbau, nenhuma delas surgiu.
Durante esse período de tempo, teve outras provas ciclistas como o Circuito do Norte e o G. P. Prefeitura de Bilbau, que mantinham vivo o espírito da Volta ao País Basco, dado que as mesmas saíam para além das fronteiras do País Basco.
Não obstante foi no ano 1952 no que se criou a "Bicicleta Eibarresa", que se que supunha uma autêntica Volta ao País Basco, já que em suas etapas se percorria praticamente a totalidade de seu território basco peninsular. Agora bem chegados os finais da década de 1960, a contratação dos melhores ciclistas do momento e a própria organização da corrida supunham uns elevados custos que os organizadores não puderam fazer frente.
Em definitiva a melhor solução era envolver a empresas e instituições do resto do País Basco, para superar esses problemas económicos e a iniciativa de Manuel Serdán a "Bicicleta Eibarresa" passou a chamar-se em 1969 "Volta ao País Basco-Bicicleta Eibarresa". O diário donostiarra A Voz de Espanha apoiou a iniciativa e converteu-se no principal patrocinador. A união durou quatro anos, até 1973. Para não complicar o palmarés de ambas provas, nesses anos se costuma considerar pertencentes à “Volta ao País Basco”.
Anos 1969 a 1973: unificação da Volta ao País Basco com Bicicleta Eibarresa
Desde 2009: unificação da Volta ao País Basco com a Euskal Bizikleta
Depois da edição de 2008 o El Diario Basco deixou de ser o patrocinador principal com o que deixava à prova com graves problemas económicos. Sua organização desportiva propôs uma cessão da corrida a Unipublic que estes recusaram, tendo que continuar Organizações Desportivas o El Diario Basco com a organização da prova.[4]
Devido à crise económica de 2008-2012, a partir de 2009 voltou a unir com a Bicicleta Eibarresa (chamada desde o 2004 Euskal Bizikleta) a instâncias do Governo Basco que patrocinava ambas provas, ainda que com uma percentagem muita maior para a Euskal Bizikleta, aliás a Euskal Telebista (rádio-televisão pública basca) era um dos principais patrocinadores da Euskal Bizikleta. Dita união trouxe consigo que Organizações Desportivas O El Diario Basco se renomeasse por Organizações Ciclistas Euskadi.[5] Quanto ao percurso esta união trouxe consigo um final de etapa fixo em Arrate (Éibar) em lembrança da Euskal Bizikleta..[6]
Para não complicar o palmarés de ambas provas, nestes anos se costumam considerar pertencentes à Volta ao País Basco.
Em 2010 Unipublic (cujo 49% das ações desde o 2008 tem-as ASO, organizador do Tour de France entre outras) fez uma oferta formal para fazer-se de novo com a corrida comprando o 51% desta, a mudança de controlar completamente sua organização.[7][8] A oferta não teve resposta, entre outros motivos porque não queriam se fazer cargo também da Clássica de San Sebastián por seu elevado custo, confiando em que o Governo Basco pudesse sufragar a parte do orçamento que faltasse a cada edição das duas provas.[4]
Depois do final do acordo com o Governo Basco, voltaram a aparecer os problemas económicos do passado. O acordo de dito organismo consistia numa contribuição dentre 350.000 e 400.000 € ao ano durante esses três anos, correspondentes ao Grande Prêmio, que também incluía à Clássica de San Sebastián. A prorrogação não pôde se fazer operativa devido à crise económica de 2008-2012 com o que dito governo "sozinho" pôde contribuir 200.000 € em princípio reservados para a Volta a Espanha.[9] Depois de não encontrar um patrocinador que sufragasse os 150 000 € necessários para sacar as duas provas adiante (Volta ao País Basco e Clássica de San Sebastián) os organizadores fizeram público o problema e fizeram um telefonema de urgência em procura de alguém que contribuísse dita quantidade.[10] O orçamento das provas durante os últimos anos tem sido de 1 milhão de euros para a Volta e 500.000 € para a Clássica os quais o Governo Basco sufragava directamente o 25% aproximadamente.[11] Finalmente conseguiu-se o patrocínio do Banco Guipuzcoano (posteriormente Banco Sabadell) garantindo a disputa da corrida durante 2 anos mais.[12] Enquanto, a Clássica de San Sebastián seguiu com o patrocínio principal de Kutxa.[13]
Camisolas de líder
Para facilitar o reconhecimento do líder em prova, nas primeiras edições o primeiro na classificação geral portava uma camisola de cor vermelha, cor que nenhum outro corredor podia levar em seu vestuário para evitar as confusões.
A partir do ano 1935 a camisola passaria a ser de cor azul, ao tempo nessa mesma edição suprimiu-se a classificação "nacional" e criaram-se outras novas, a classificação da montanha, e uma classificação para as categorias segundas e terceiras (para ciclistas de menor nível).
Mais adiante, a camisola passou a ser de cor amarela, a semelhança do utilizado no Tour de France. Os líderes das diferentes classificações suplementares também passaram a levar camisolas identificativos. No ano 2000 voltou a camisola azul para identificar ao líder ainda que só se manteve durante essa edição.
Percursos
Características gerais
Os percursos desta corrida caracterizaram-se pelo predomino da média-montanha chegando a converter-se na segunda prova por etapas mais importante da Espanha por trás da Volta a Espanha e por adiante da Volta à Catalunha[14] de igual categoria pese a que a prova basca tenha portos de menor entidade e menor dificuldade global que a catalã.
No entanto, critica-se a inclusão do contrarrelógio na etapa final que provoca conservadorismo nos corredores e que os portos mais duros da zona (Azurki, Urkiola, Orduña, Erlaitz, Urraki, Bikotx-Ganhe, Elosua, La Herrera...-ainda que alguns pontuados de 2.ª categoria-) mal se ascendam e quando se faz a maioria de vezes estes estejam na primeira metade do percurso das etapas.[15][16]
Outra característica é a pouca variação nos finais tradicionais de etapa. Assim por exemplo, nos últimos 15 anos, a etapa que acaba em Vitoria-Gasteiz sempre tem tido os mesmos últimos 18 km desde Treviño ascendendo o porto de Zaldiaran; a etapa com final em Arrate sempre tem tido os mesmos últimos 26 km desde Echevarría ascendendo o porto de San Miguel (Urkaregi) e o subida final a Usartza-Arrate depois de passar por Eibar; a etapa com final em Zalla sempre tem tido os mesmos 24 km desde o penúltimo passo por Zalla passando por Avellaneda, o porto de Beci, Valmaseda e a cota de La Herrera; e a etapa com final em Lecumberri sempre tem tido os mesmos últimos 75 km desde o porto de Zuarrarrate passando por Lecumberri (primeiro passo pela meta) e os portos de Huitzi, Leaburu e Azpiíroz.[17]
Também tem como característica que mal tenha etapas que superem os 200 km, excepcionalmente pode ter uma e só teve duas na edição de 1994. Por isso, apesar de ter até 5 etapas em linha mais o contrarrelógio nunca se superaram os 910 km ao todo e só se tenham superado os 900 km em duas ocasiões.
Ainda que é habitual em algumas corridas também destaca a divergência nos critérios para a catalogação dos portos, que faz que em teoria algumas etapas sejam mais duras do que são realmente. O exemplo mais extremo seria a catalogação de Usartza-Ixua com 5 km ao 7,5% de desnivel, Jaizquíbel de 8 km ao 5% e Azpíroz de 7 km ao 5% sejam catalogados de 1.ª categoria quando Erlaitz de 5 km ao 8,5% de desnível e Bikotx-Ganhe de 5 km ao 8,25% sempre tenham sido catalogados de 2.ª categoria. Curiosamente Usartza por uma vertente mais dura que a habitual -a de Matsaria (4 km ao 11% -com os 2 km centrais ao 14,7 %)- foi catalogado de 2.ª categoria na Volta ao País Basco de 2016. Por exemplo Jaizquíbel no Tour de France foi catalogado de 2.ª categoria. Outro exemplo no sentido contrário é que Miota (2 km ao 3%) muitas vezes tenha sido catalogado de 3.ª categoria quando o porto próximo de Areitio (3,5 ao 3,5%) às vezes não tenha sido pontuável. Isso faz que às vezes seja difícil determinar a dureza real das etapas.[18][19][16][20] Isso faz que muitas etapas, supostamente duras -com portos de 1.º ou 2.º próximos a meta-, tenham uma ligação similar à Milão-Sanremo.
Evolução histórica
As primeiras edições, até à Guerra Civil Espanhola, tiveram como protagonistas a Bilbao, Vitoria-Gasteiz, Pamplona e Guecho (Las Arenas), do resto sozinho Baiona chegou a ter um início e final de etapa na edição de 1935. Com a unificação com a Bicicleta Eibarresa em 1969 acrescentou-se um duplo sector que, depois de se separar de novo as duas provas em 1974, se converteu num duplo sector com contrarrelógio final em 1975.
Sempre que tem estado unida com a Bicicleta Eibarresa, ou suas posteriores denominações, Eibar tem acolhido no mínimo um início de etapa, um final de etapa e vários passos pela localidade ao converter-se num dos patrocinadores principais da prova.[21]
Na década de 70 e em 1980 teve algum início e final de etapa fora do País Basco e Navarra concretamente na La Rioja (Logroño -3 vezes- e Calahorra -1 vez-). Foi já em 1978 quando entrou no País Basco francês por segunda vez desde 1935 se convertendo a chegada a Ibardin (zona de Vendas) como um final de etapa clássico na rodada (15 finais de etapa ao todo) a maioria de vezes prévio passo por Labort.
Desde 1990 a primeira etapa tinha uma comprimento reduzido, em torno dos 130 km ou menos, para facilitar a deslocação dos corredores que tivessem disputado no dia anterior o Volta à Flandres no entanto com o passar dos anos ao ter poucos corredores que disputassem estas duas provas progressivamente a primeira etapa começou a ter um quilometragem tradicional.
Em 2006, por regulamento da UCI que suprimiu os duplos sectores nas corridas de máxima categoria, teve que se eliminar o duplo sector e essa crono final ficou como etapa independente ao seguinte dia. Devido a isso se subiu o quilometragem tradicional dessas duas etapas já que a primeira tinha uns 100 km e a contrarrelógio uns 10 km que passaram a ser de aproximadamente 160 km e 20 km, respetivamente.
Desde o 2012 deixaram-se de ascender os portos tradicionais de Urkiola e Orduña quando era habitual ver ao menos um deles no percurso. Um ano depois, pela primeira vez em sua história não passou por Navarra.
Palmarés
Podiums
Ano | Geral | Tempo do vencedor | km totais | N.º de Etapas[22] | Montanha | Pontos | Equipas | Outras classificações Nacionais (1924-1930) Metas volantes (1969-2010) Jovens (2018-) |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1924 | Francis Pélissier | 22h 46' 36" | 623 | 3 | - | - | - | Teodoro Monteys |
1925 | Auguste Verdyck | 24h 50' 34" | 670 | 3 | - | - | - | Ricardo Montero |
1926 | Nicolas Frantz | 27h 13' 59" | 746 | 4 | - | - | - | Miguel Mucio |
1927 | Victor Fontan | 26h 33' 16" | 747 | 4 | - | - | - | Ricardo Montero (2) |
1928 | Maurice Dewaele | 27h 18' 41" | 762 | 4 | - | - | - | Mariano Cañardo |
1929 | Maurice Dewaele (2) | 24h 27' 55" | 723 | 4 | - | - | - | Mariano Cañardo (2) |
1930 | Mariano Cañardo | 26h 36' 31" | 723 | 4 | - | - | - | Mariano Cañardo (3) |
1931-1934 | Edições não disputadas | |||||||
1935 | Gino Bartali | 30h 09' 28" | 873 | 5 | Federico Ezquerra | - | - | - |
1936 | Edição suspendida | |||||||
1937-1968 | Edições não disputadas | |||||||
1969 | Jacques Anquetil | 25h 22' 05" | 891 | 6 | Raymond Poulidor | Domingo Perurena | Fagor | Mariano Díaz Díaz |
1970 | Luis Pedro Santamarina | 25h 00' 45" | 877 | 6 | Domingo Perurena | Domingo Perurena (2) | Werner | Vicente López Carril |
1971 | Luis Ocaña | 24h 31' 53" | 875 | 6 | Ventura Díaz | Cyrille Guimard | Bic | Eddy Peelman |
1972 | José González Linares | 23h 17' 4" | 810 | 6 | José Manuel Fuente | José González Linares | Kas | - |
1973 | Luis Ocaña (2) | 17h 46' 21" | 824 | 6 | Pedro Torres | Domingo Perurena (3) | Kas (2) | - |
1974 | Miguel María Lasa | 26h 46' 26" | 888 | 6 | José Luis Abilleira | Domingo Perurena (4) | Kas (3) | - |
1975 | José González Linares (2) | 24h 30' 30" | 830 | 7 | Andrés Oliva | Miguel María Lasa | Super Ser | - |
1976 | Gianbattista Baronchelli | 24h 20' 30" | 763 | 6 | José Nazabal | Javier Elorriaga | Scic | - |
1977 | José González Linares (3) | 17h 23' 32" | 794 | 7 | Miguel María Lasa | Miguel María Lasa (2) | Kas (4) | Rene Wuyckens |
1978 | José González Linares (4) | 22h 36' 33" | 811 | 6 | Ismael Lejarreta | José Luis Velho | Kas (5) | Jaime Albisu |
1979 | Giovanni Battaglin | 23h 53' 08" | 827 | 6 | José Luis Mayoz | Miguel María Lasa (3) | Transmallorca | Juan Fernández |
1980 | Alberto Fernández | 24h 57' 56" | 907 | 6 | Juan Fernández | Miguel María Lasa (4) | Teka | Bruno Leali |
1981 | Silvano Contini | 22h 07' 30" | 813 | 6 | Mario Beccia | Silvano Contini | Teka | Luciano Rabottini |
1982 | José Luis Laguía | 22h 09' 07" | 875 | 6 | José Luis Laguía | Francesco Moser | Kelme | Fiorenzo Favero |
1983 | Julián Gorospe | 23h 05' 31" | 866 | 6 | Felipe Yáñez | Juan Fernández | Reynolds | Modesto Urrutibeazkoa |
1984 | Sean Kelly | 22h 29' 28" | 867 | 6 | Julián Gorospe | Sean Kelly | Skil-Reydel | Modesto Urrutibeazkoa |
1985 | Pello Ruiz Cabestany | 22h 44' 27" | 877 | 6 | Iñaki Gastón | Sean Kelly (2) | MG Orbea | Roberto Gaggioli |
1986 | Sean Kelly (2) | 20h 21' 53" | 788 | 6 | Iñaki Gastón (2) | Sean Kelly (3) | Teka | Sabino Angoitia |
1987 | Sean Kelly (3) | 22h 16' 31" | 853 | 6 | Sean Kelly | Sean Kelly (4) | Kas (6) | Antonio Provencio |
1988 | Erik Breukink | 21h 11' 16" | 853 | 6 | Álvaro Pino | Sean Kelly (5) | Reynolds (2) | Alberto Leanizbarrutia |
1989 | Stephen Roche | 17h 14' 07" | 676 | 6 | Juan Tomás Martínez | Federico Etxabe | BH | Tom Cordes |
1990 | Julián Gorospe (2) | 21h 01' 29" | 818 | 6 | Enrique Alonso | Peio Ruiz Cabestany | Buckler | Roberto Torres |
1991 | Claudio Chiappucci | 19h 56' 09" | 792 | 6 | José Luis Laguía | Ad Wijnands | Seur | Fernando Carvalho |
1992 | Toni Rominger | 20h 56' 57" | 806 | 6 | Julio César Corrente | Toni Rominger | CLAS-Cajastur | Nate Reiss |
1993 | Toni Rominger (2) | 22h 59' 55" | 882 | 6 | Claudio Chiappucci | Toni Rominger (2) | CLAS-Cajastur (2) | Abraham Olano |
1994 | Toni Rominger (3) | 23h 25' 04" | 869 | 6 | Claudio Chiappucci (2) | Laurent Jalabert | Mapei-CLAS | Alberto Leanizbarrutia |
1995 | Alex Zülle | 19h 54' 28" | 799 | 6 | Alfredo Irusta | Laurent Jalabert (2) | Mapei-GB (2) | |
1996 | Francesco Casagrande | 20h 51' 21" | 818 | 6 | Francesco Frattini | Abraham Olano | Mapei-GB (2) | Álvaro González de Galdeano |
1997 | Alex Zülle (2) | 22h 36' 40" | 860 | 6 | Ginés Salmerón | Laurent Jalabert (3) | ONZE | Andréi Zinchenko |
1998 | Íñigo Cuesta | 23h 37' 47" | 887 | 6 | ||||
1999 | Laurent Jalabert | 21h 36' 11" | 838 | 6 | Koos Moerenhout | Laurent Jalabert (4) | ONZE (2) | |
2000 | Andreas Klöden | 21h 53' 24" | 823 | 6 | Alberto López de Munain | Laurent Jalabert (5) | Aitor Silloniz | |
2001 | Raimondas Rumsas | 752 | 6 | Pavel Tonkov | Michael Boogerd | Fassa Bortolo | Tomáš Konečný | |
2002 | Aitor Osa | 18h 04' 54" | 755 | 6 | Rafael Casero | David Etxebarria | Mapei-Quick Step (3) | Pietro Caucchioli |
2003 | Iban Mayo | 18h 59' 23" | 753 | 6 | Marco Pinotti | Alejandro Valverde | Euskaltel-Euskadi | Carlos Torrent |
2004 | Denis Menchov | 19h 25' 46" | 767 | 6 | Jens Voigt | Alejandro Valverde (2) | Euskaltel-Euskadi (2) | Jens Voigt |
2005 | Danilo Di Luca | 18h 13' 53 | 744,3 | 6 | David Latasa | Danilo Di Luca | Liberty Seguros-Würth | Iam Mayoz |
2006 | José Gómez Marchante | 20h 31' 47" | 829 | 6 | Hubert Dupont | Alejandro Valverde (3) | Saunier Duval-Prodir | Pierrick Fédrigo |
2007 | Juan José Cobo | 21h 56' 38" | 863 | 6 | Aitor Hernández | Juan José Cobo | Saunier Duval-Prodir (2) | Iker Flores |
2008 | Alberto Contador | 21h 03' 59" | 838 | 6 | Egoi Martínez | Damiano Cunego | Rabobank | Iam Mayoz |
2009 | Alberto Contador (2) | 20h 48' 30″ | 833 | 6 | Rein Taaramäe | Samuel Sánchez | Caisse d'Epargne | Egoi Martínez |
2010 | Christopher Horner | 23h 27' 30" | 908 | 6 | Gonzalo Rabuñal | Samuel Sánchez (2) | HTC-Columbia | Christian Meier |
2011 | Andreas Klöden (2) | 22h 12' 11" | 873,5 | 6 | Michael Albasini | Andreas Klöden | Movistar (2) | Bram Tankink |
2012 | Samuel Sánchez | 20h 58' 15" | 836,6 | 6 | Mads Christensen | Samuel Sánchez (3) | Katusha | Marco Pinotti |
2013 | Nairo Quintana | 21h 39' 35" | 833,1 | 6 | Amets Txurruka | Sergio Henao | Movistar (3) | Amets Txurruka |
2014 | Alberto Contador (3) | 21h 09' 04" | 841 | 6 | Davide Villella | Alejandro Valverde (4) | BMC Racing | Omar Fraile |
2015 | Joaquim Rodríguez | 21h 49' 38" | 845,2 | 6 | Omar Fraile | Joaquim Rodríguez | Katusha (2) | Louis Vervaeke |
2016 | Alberto Contador (4) | 22h 44' 43" | 852,2 | 6 | Diego Rosa | Sergio Henao (2) | Sky | Nicolas Edet |
2017 | Alejandro Valverde | 20h 41' 25" | 828,8 | 6 | Alex Howes | Alejandro Valverde (5) | Bahrain-Merida | Lluís Mas |
2018 | Primož Roglič | 20h 53' 47" | 819,9 | 6 | Carlos Verona | Primož Roglič | Movistar Team (4) | Enric Mas |
2019 | Ion Izagirre | 19h 24' 09" | 783,8 | 6 | Adam Yates | Maximilian Schachmann | Bora-Hansgrohe | Tadej Pogačar |
2020 | Cancelada | |||||||
2021 | Primož Roglič (2) | 19h 11' 36" | 797,7 | 6 | Primož Roglič | Primož Roglič (2) | Jumbo-Visma | Jonas Vingegaard |
2022 | Daniel Felipe Martínez | 21h 59' 36" | 882,2 | 6 | Cristián Rodríguez | Daniel Felipe Martínez | Ineos Grenadiers | Remco Evenepoel |
2023 | Jonas Vingegaard | 24h 45' 24" | 992,5 | 6 | Jon Barrenetxea | Jonas Vingegaard | Soudal Quick-Step | Brandon McNulty |
Palmarés por países
País | Vitórias | Último vencedor |
---|---|---|
Espanha | 27 | Ion Izagirre em 2019 |
Itália | 7 | Danilo Di Luca em 2005 |
Suíça | 5 | Alex Zülle em 1997 |
Irlanda | 4 | Stephen Roche em 1989 |
França | 4 | Laurent Jalabert em 1999 |
Bélgica | 3 | Maurice De Waele em 1929 |
Alemanha | 2 | Andreas Klöden em 2011 |
Eslovênia | 2 | Primož Roglič em 2021 |
Colômbia | 2 | Daniel Felipe Martínez em 2022 |
Luxemburgo | 1 | Nicolas Frantz em 1926 |
Países Baixos | 1 | Erik Breukink em 1988 |
Lituânia | 1 | Raimondas Rumsas em 2001 |
Rússia | 1 | Denís Menshov em 2004 |
Estados Unidos | 1 | Chris Horner em 2010 |
Dinamarca | 1 | Jonas Vingegaard em 2023 |
Estatísticas
Mais vitórias na geral
Ciclista | Vitórias | Anos |
---|---|---|
José Antonio González Linares | 4 | 1972, 1975, 1977, 1978 |
Alberto Contador | 4 | 2008, 2009, 2014, 2016 |
Sean Kelly | 3 | 1984, 1986, 1987 |
Tony Rominger | 3 | 1992, 1993, 1994 |
Maurice de Waele | 2 | 1928, 1929 |
Luis Ocaña | 2 | 1971, 1973 |
Alex Zülle | 2 | 1995, 1997 |
Primož Roglič | 2 | 2018, 2021 |
Em negrito corredores ativos.
Vitórias consecutivas
- Três vitórias seguidas:
- Tony Rominger (1992, 1993,1994)
- Duas vitórias seguidas:
- Maurice de Waele (1928, 1929)
- José Antonio González Linares (1977, 1978)
- Sean Kelly (1986, 1987)
- Alberto Contador (2008, 2009)
Vitórias de etapa
- Atualizado a edição 2023.
Estes são os ciclistas que têm ganhado quatro ou mais etapas:[23]
|
|
Em negrito corredores ativos.
Vitórias consecutivas
- Três vitórias seguidas:
- Tony Rominger (1992, 1993,1994)
- Duas vitórias seguidas:
- Maurice de Waele (1928, 1929)
- José Antonio González Linares (1977, 1978)
- Sean Kelly (1986, 1987)
- Alberto Contador (2008, 2009)
Ver também
Referências
- ↑ EsCiclismo (ed.). «Volta ao País Basco y Euskal Bizikleta se fusionan para relanzar sus pruebas». Consultado em 11 de fevereiro de 2009
- ↑ «Llevo cuatro años mendigando para la carrera»
- ↑ Urtekaria (ed.). «Historia de: Vuelta País Basco». Consultado em 16 de agosto de 2009. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2009
- ↑ a b La Volta ao País Basco se suspenderá si no logra reunir 150.000 euros
- ↑ Euskadi, en lo más alto del ciclismo a nivel mundial
- ↑ La Volta ao País Basco se queda en la cuneta
- ↑ «ASO compra el 49 por ciento de la Vuelta». 5 de junho de 2008. Consultado em 28 de fevereiro de 2012
- ↑ SOS ciclismo: las carreras peligran
- ↑ PSE y PP pactan destinar los 200.000 euros de la Vuelta a España a la del País Basco
- ↑ La Volta ao País Basco corre peligro al no poder cubrir el presupuesto
- ↑ El Gobierno Basco mantendrá el apoyo a la Volta ao País Basco
- ↑ El patrocinio del Banco Sabadell Guipuzcoano salva la Volta ao País Basco[ligação inativa]
- ↑ La Clásica cambia de día y sigue con Kutxa
- ↑ VUELTA AL PAÍS VASCO 2009
- ↑ Há que voltar à Volta edição do 2007 para ver alguns destes portos nos últimos 20 km da etapa
- ↑ a b EUSKAL HERRIKO ITZULIA – VOLTA AO PAÍS BASCO 2015
- ↑ Dados desde a edição do 2001; por exemplo na edição do 2000 o final em Vitoria foi diferente: 3.ª etapa. TRAPAGARAN - VITORIA-GASTEIZ
- ↑ VOLTA AO PAÍS BASCO (EUSKAL HERRIKO ITZULIA) 2011
- ↑ EUSKAL HERRIKO ITZULIA – VOLTA AO PAÍS BASCO 2014
- ↑ EUSKAL HERRIKO ITZULIA – VOLTA AO PAÍS BASCO 2016
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nomeEibar
- ↑ Inclui duplos sectores como etapas independentes
- ↑ Itzulia Basque Country - Most stage wins procyclingstas.com
Ligações externas
Media relacionados com a Volta ao País Basco no Wikimedia Commons
- Palmares no Cycling Archives
- Web oficial da Volta ao País Basco
- Volta ao País Basco (EsCiclismo)
- Volta ao País Basco (cqranking.com)
- Portal do ciclismo
- Portal da Espanha