Mosteiro de Santo Tirso
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Tipo | |
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Religião | catolicismo |
Ocupante | Museu Municipal Abade Pedrosa (d) |
Estatuto patrimonial | Monumento Nacional (d) ![]() |
Localização | Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Burgães ![]() |
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Coordenadas | 41° 20′ 41″ N, 8° 28′ 18″ O ![]() |
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![Mapa](https://maps.wikimedia.org/img/osm-intl,13,41.344724,-8.471779,270x270.png?lang=pt&domain=pt.wikipedia.org&title=Mosteiro_de_Santo_Tirso&revid=66300118&groups=_96e9549b613a98eec49f40851eea7177a2c38893)
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Mosteiro de Santo Tirso (ou também Mosteiro de São Bento[1]) é um mosteiro localizado na freguesia de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Burgães, município de Santo Tirso, em Portugal, que foi da Ordem beneditina.[2]
O Conjunto formado pela igreja do Mosteiro de São Bento, convento e respetiva cerca e cruzeiro processional está classificado como Monumento Nacional desde 1982.[2]
História
O mosteiro foi fundado por D. Unisco Godiniz e por Abunazar Lovesendes, primeiro senhor da Maia e ancestral desta família, em 978, conforme documento publicado por D. António Caetano de Sousa.
O Couto do mosteiro foi instituído e doado em 1097 pelos condes D. Henrique da Borgonha e sua esposa D. Teresa a D. Soeiro Mendes da Maia, que, por sua vez, o doou em 1098 ao D. Abade do mosteiro, Gaudemiro, tornando o mosteiro num dos mais poderosos do país, tendo obtido, inclusive, Bulas de protecção dos Papas Inocêncio III e Honório III. Em 15 de Outubro de 1385, e em 6, 7, 8 de Agosto de 1409 o mosteiro recebe a visita de D. João I.
No século XIV foi edificada a igreja monástica por benemerência de Martim Gil, conde de Barcelos. Desta igreja restam alguns vestígios arqueológicos.
A actual igreja matriz foi construída em 1659–79, com projecto de Frei João Turriano, filho de um arquitecto milanês, Leonardo Turriano. Possui planta de cruz latina e é de uma só nave. A fachada possui três nichos em que estão alojadas as esculturas de Santo Tirso ao centro, ladeado por S. Bento e Santa Escolástica. No tímpano encontra-se inscrita a data de 1679 que, hipoteticamente, representa o termo da construção da igreja.
Ao mosteiro pertenceram as terras do couto até ao século XIX, quando se deu a expropriação dos bens das ordens religiosas em 1834. Em 11 de Maio desse ano, 46 dias após a retirada dos monges de S. Bento, toma posse a Comissão Municipal interina do futuro concelho de Santo Tirso, a qual ficaria sediada num dos edifícios do mosteiro.
Após a secularização o mosteiro é dividido; uma parte fica para um particular, outra para repartições públicas (Câmara Municipal - nas antigas hospedarias conventuais, Tribunal e Administração do concelho) e o Asilo Agrícola Conde S. Bento, e uma última parte para residência paroquial.
Bibliografia
- Carvalho Correia, Francisco (2008). O Mosteiro de Santo Tirso, de 978 a 1588: A silhueta de uma entidade projectada no chao de uma história milenária. Santiago de Compostela: Tese de doutoramento. Facultade de Xeografía e História. Universidade de Santiago de Compostela. ISBN 978-8498-8703-81 A referência emprega parâmetros obsoletos
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(ajuda)
Referências
- ↑ Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/70416 Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ a b Ficha na base de dados SIPA
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4a/Commons-logo.svg/22px-Commons-logo.svg.png)
Ligações externas
- Mosteiro de Santo Tirso na base de dados Ulysses da Direção-Geral do Património Cultural
- Mosteiro de Santo Tirso / Mosteiro de São Bento, Cerca e Cruzeiro Processional na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural
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